10 Ameaças de Cibersegurança que Arruínam Negócios!

Se a Sua Empresa Usa Internet, Está em Perigo – Já pensou sair ao final do dia da sua empresa e deixar as portas e janelas abertas?

Qualquer empresário ao imaginar o cenário criado pela pergunta anterior sente de imediato um arrepio de insegurança, o que é totalmente compreensível. Afinal, quem é que no seu perfeito juízo deixaria à mercê da sorte a sua fonte de rendimento, o fruto do seu esforço e dedicação, a sua visão? Ninguém, certo?

Então e se lhe disséssemos que as portas e janelas, utilizadas por pessoas mal-intencionadas para invadir empresas, são hoje muito mais abstratas e amplas. Qualquer computador, smartphone, ou impressora podem ser utilizados para entrar na sua empresa e provocar danos incalculáveis.

Vamos falar um pouco sobre cibersegurança e perceber o que deve fazer para garantir que quando vai para casa, depois de mais um dia longo de trabalho, todas as portas e janelas ficam devidamente trancadas a pessoas alheias.

Neste momento pode estar a pensar que esta é uma ameaça para grandes empresas, pois os génios informáticos não estão interessados em golpes a pequenas empresas. Desengane-se, longe vão os dias em que o cibercrime era praticado por génios informáticos. Hoje, o cibercrime está muito democratizado e é tão simples que até adolescentes têm acesso. Se não acredita, leia este artigo do Centro Nacional de Cibersegurança dirigido a jovens fanáticos por jogos online.

Agora que já entendeu que o cibercrime é hoje mais acessível, simples e aliciante que roubar uma maçã num pomar, vamos então falar dos 10 tipos de ameaças que a sua empresa está constantemente exposta.

10-ameaças-de-cibersegurança-que-comprometem-a-sua-empresa

1.    Malware

O malware, ou software malicioso, é um dos principais riscos de cibersegurança, afetando tanto utilizadores individuais como empresas. Trata-se de programas desenvolvidos para infiltrar, danificar ou obter acesso não autorizado a sistemas e dados, comprometendo a privacidade e a integridade das informações.

Entre os tipos mais comuns de malware encontram-se os vírus, worms, trojans, ransomware e spyware, cada um com métodos distintos de ataque e objetivos específicos. Estes programas maliciosos propagam-se principalmente através de emails de phishing, downloads suspeitos, redes Wi-Fi desprotegidas e vulnerabilidades em softwares desatualizados.

Para mitigar os riscos, as empresas devem adotar medidas de proteção como a utilização de firewalls, antivírus avançados, políticas de acesso seguras e formações regulares para os funcionários. Manter os sistemas atualizados e realizar backups frequentes são estratégias essenciais para garantir a continuidade e segurança do negócio.

2.    Ataques de engenharia social

A engenharia social é uma técnica utilizada por cibercriminosos para manipular pessoas e obter informações sensíveis, explorar vulnerabilidades ou aceder indevidamente a sistemas. Em vez de recorrerem a falhas tecnológicas, os atacantes exploram a confiança, a curiosidade ou o medo das vítimas para levá-las a revelar credenciais, instalar malware ou conceder acessos não autorizados.

Entre os métodos mais comuns estão o phishing, em que emails falsos levam ao roubo de dados, e o pretexting, onde os atacantes criam histórias convincentes para enganar as vítimas. Outros exemplos incluem baiting, que explora a curiosidade através de ofertas enganosas, e o tailgating, que permite o acesso físico a áreas restritas.

Para se protegerem, as empresas devem investir na formação contínua dos seus colaboradores, implementar autenticação de dois fatores e estabelecer políticas de segurança rigorosas.

Outra ação igualmente importante, que a Sigadata também oferece, são simulações de ataques de engenharia social para aumentar a consciencialização e preparar os funcionários para identificar e evitar tentativas de fraude.

3.    Ataques de rede

Os ataques de rede são ameaças cibernéticas que procuram intercetar, manipular ou roubar dados durante a sua transmissão. Entre os tipos mais comuns estão o Man-in-the-Middle (MitM), onde um atacante intercepta comunicações entre duas partes, e o Eavesdropping, que envolve a escuta não autorizada de dados em redes inseguras.

Outros ataques incluem o DNS Spoofing, que redireciona utilizadores para sites falsos ao corromper registos DNS, e o Session Hijacking, onde sessões ativas são roubadas para aceder a sistemas sem autenticação.

Proteger-se contra estas ameaças requer a implementação de medidas de segurança robustas, como criptografia, firewalls e formação contínua em cibersegurança.

4.    Ataques de negação de serviço

Os ataques de negação de serviço (DoS) e de negação de serviço distribuída (DDoS) são ameaças cibernéticas que procuram tornar sistemas ou redes inacessíveis, sobrecarregando-os com tráfego excessivo. Enquanto um ataque DoS utiliza uma única fonte para esgotar os recursos de um sistema, um ataque DDoS envolve múltiplos dispositivos comprometidos, conhecidos como botnets, para lançar um ataque em larga escala.

Exemplos notórios incluem o ataque DDoS à Dyn em 2016, que afetou grandes plataformas como Twitter e Netflix, e o ataque à GitHub em 2018, que atingiu um pico de 1,35 terabits por segundo. Estes ataques resultaram em interrupções significativas e perdas financeiras para as empresas afetadas.

Para se proteger contra estas ameaças, as empresas devem implementar medidas de segurança robustas, como firewalls, sistemas de prevenção de intrusões e soluções de mitigação de DDoS. A monitorização contínua do tráfego de rede e um plano de resposta a incidentes bem definido são essenciais para minimizar o impacto de um ataque.

5.    Exploração de Vulnerabilidades

A exploração de vulnerabilidades é uma ameaça crítica no campo da cibersegurança, permitindo que atacantes comprometam sistemas e acedam a informações sensíveis. Entre os tipos mais comuns estão os Zero-Day Exploits, que exploram falhas desconhecidas antes de serem corrigidas, e o SQL Injection, que envolve a inserção de código malicioso para manipular bases de dados.

Outras técnicas incluem o Cross-Site Scripting (XSS), que injeta scripts em sites para roubo de informações, e o Cross-Site Request Forgery (CSRF), que engana utilizadores para executar ações não autorizadas. A Privilege Escalation permite que atacantes obtenham acessos administrativos explorando falhas em sistemas.

Para se proteger contra estas ameaças, é essencial adotar práticas de segurança rigorosas, como a atualização regular de software, a validação de entradas de utilizadores e a implementação de firewalls.

6.    Ameaças internas

As ameaças internas são um desafio significativo para a segurança das empresas, envolvendo riscos que surgem de dentro da organização. Estas ameaças podem ser causadas por colaboradores mal-intencionados, como no caso da Tesla, onde um funcionário divulgou código-fonte confidencial, ou por negligência e erro humano, como o incidente da Equifax, onde uma má configuração expôs dados pessoais de milhões de clientes.

Para mitigar estes riscos, é essencial implementar controlos de acesso rigorosos, monitorizar atividades suspeitas e promover uma cultura de segurança através de formação contínua.

7.    Ataques a dispositivos e IoT

Os ataques a dispositivos e IoT são uma ameaça crescente no mundo digital, envolvendo botnets, roubo de identidade digital e exploração de falhas em dispositivos conectados.

Botnets, como a famosa Mirai, utilizam redes de dispositivos infetados para realizar ataques coordenados, enquanto o roubo de identidade digital permite que atacantes acedam a redes privadas clonando dispositivos legítimos. Dispositivos IoT, muitas vezes vulneráveis devido a senhas fracas e software desatualizado, são alvos frequentes de ataques.

Para mitigar estes riscos, é crucial implementar medidas de segurança robustas, como a atualização regular de firmware, o uso de senhas fortes e a segmentação de redes.

8.    Ataques a Criptografia

Os ataques a criptografia representam uma ameaça significativa à segurança digital, focando-se na quebra de senhas e dados protegidos. Entre os métodos mais comuns estão os ataques de força bruta, que envolvem tentativas repetitivas de adivinhar senhas, e os ataques de dicionário, que utilizam listas de palavras comuns para comprometer contas. A quebra de hash é outra técnica utilizada, onde atacantes tentam reverter valores hash vazados para descobrir senhas originais.

Para se proteger contra estas ameaças, é essencial adotar práticas de segurança robustas, como a utilização de senhas fortes e únicas, a implementação de autenticação de dois fatores e a encriptação adequada de dados. A Sigadata oferece serviços especializados para ajudar as empresas a protegerem-se de ataques a criptografia, garantindo a segurança e a integridade das suas operações.

9.    Ameaças a computação em Nuvem

As ameaças à computação em nuvem são uma preocupação crescente, com riscos como o sequestro de conta, onde atacantes roubam credenciais para aceder a serviços em nuvem, e configurações inseguras que expõem dados críticos a acessos não autorizados. Além disso, ataques a APIs exploram falhas em interfaces de programação, permitindo a manipulação de dados e acessos indevidos.

Para mitigar estes riscos, é crucial implementar autenticação multifator, rever regularmente as configurações de segurança e adotar políticas de acesso restrito. A Sigadata oferece serviços especializados em cibersegurança para ajudar as empresas a protegerem os seus dados e serviços na nuvem, garantindo a segurança e a integridade das suas operações.

10.    Deepfake e ataques baseados em IA

Os deepfakes e ataques baseados em IA representam uma nova ameaça no cenário da cibersegurança, utilizando inteligência artificial para criar conteúdos falsificados, como vídeos e áudios, que parecem autênticos. Estes ataques podem enganar indivíduos e empresas, resultando em fraudes financeiras e danos à reputação. Exemplos incluem vídeos falsos de executivos a dar instruções erradas, levando a ações prejudiciais.

Para se proteger contra estas ameaças, é essencial adotar tecnologias de deteção avançadas e promover a formação contínua em cibersegurança. A Sigadata oferece serviços especializados para ajudar as empresas a mitigar riscos associados a deepfakes e ataques baseados em IA, garantindo a segurança e a integridade das suas operações.

Nome Completo
Email
Como podemos ajudar?
The form has been submitted successfully!
There has been some error while submitting the form. Please verify all form fields again.